Espaço destinado a compartilhar estudos, projetos, práticas de ensino e pesquisas relacionadas a Educação, a Educação Ambiental, a Educação Diferenciada. a Educação de Jovens e Adultos, a Geografia e a Filosofia Maçônica.
Para representar uma
superfície curva, como a da terra, numa superfície plana, é preciso fazer
algumas alterações em suas formas.
Uma das aplicações mais
importantes das projeções é o planisfério, que é a representação de toda esfera
num só plano.
Uma das projeções mais
utilizadas para a elaboração do planisfério terrestre é a projeção cilíndrica, criada em 1569, pelo cartógrafo Mercator.
OBSERVAÇÕES:
Mercator em sua
projeção apresenta deformações nas regiões polares, já as regiões próximas a
linha do Equador são apresentadas com exatidão.
Para representar as
proporções dos continentes, o cartógrafo Arno Peters, publicou em 1973 o seu
planisfério. O seu objetivo era preservar as proporções, mas acabou distorcendo
as formas, que ficaram mais alongadas.
Existem duas maneiras
de representar a escala de um mapa: pela forma gráfica e pela forma numérica.
Escala gráfica é aquela
que expressa diretamente os valores da realidade mapeada, num gráfico
retangular situado na parte inferior do mapa.
Esse tipo de escala
expressa por um desenho especial — um gráfico de barras na horizontal —, dá uma
ideia imediata das distâncias aproximadas entre os lugares, as cidades ou
demais objetos representados.
Vamos ver agora esses
mesmos valores expressos em escalas numéricas.
A escala ficaria assim:
1:10000 (um por dez mil).1:100000 (um
por cem mil).
Veja que o número 1 é invariável. Ele é o
numerador da escala. O outro número, que vem depois do sinal e à direita do
numerador, é o denominador. O denominador varia, dependendo do tamanho da
escala. Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número
pequeno (por exemplo, 1:100), e que uma escala é pequena quando o seu
denominador é um número grande (por exemplo, 1: 10000000).
Por que o tamanho da
escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador?
Porque, quanto maior o
denominador — por exemplo, 1:30000000 — menores serão os de talhes da área
mapeada. Um grande denominador indica a representação de uma grande área. Por
isso fica difícil mostrar os detalhes dos objetos. Já uma escala com
denominador pequeno — por exemplo, 1:100 — retrata uma área bem menor, na qual
os detalhes vão aparecer muito mais.
Usando a Escala
Sabendo-se que:
E = Escala
D = Distância na Realidade
d = Distância no Mapa
Exemplo: Qual é a
distância real aproximada entre São Paulo e Belo Horizonte? Sabe-se que no mapa
de escala 1:25 000000, essas
cidades medem 2 centímetros em linha
reta.
E = 1.25 000 000, logo: 1 cm = 25 000000 cm / 1 cm = 250
km.
d = 2 cm
D = ?
Portanto: D = d x E
D = 2 x 250
D = 500 km
Resposta: A distância
real entre S. Paulo e Belo Horizonte é de aproximadamente 500 quilômetros.
Exemplo: Agora fazendo
o procedimento inverso, descobre-se a distância no mapa.
D = 500 Km
E = 1:25 000000
d = ?
Portanto: d = D ÷ E
d = 500 ÷ 250
d = 2 cm
Exemplo: E para
descobrir a escala:
D = 500 Km
d = 2 cm
E = ?
Portanto: E = D ÷ d
2 x E = 500
E = 500 ÷ 2
E = 250
Logo: (1 cm = 250 km;1 cm = 25 000000 cm;E = 1:25 000000)
O
Brasil, devido sua grande extensão no sentido leste-oeste, apresenta quatro
fusos horários diferentes.
Sobre o território brasileiro passam três fusos
horários. Dessa forma, se em Brasília forem 19 horas, em Vitória (ES), também
serão 19 horas, mais em Cuiabá (MT), em Manaus (AM) Serão 18 horas, 01 fuso ao
oeste em relação a Brasília. Enquanto em Fernando de Noronha serão 20 horas, 01
fuso a leste de Brasília.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PARA FUSOS HORÁRIOS:
1-Determine
a diferença de longitude entre dois lugares, ou seja, a cidade de que se
conhece e aquela de que se quer conhecer a hora.
2-Some
as longitudes, se forem opostas (LESTE+ OESTE).
3-Quando
os dois locais estiverem no mesmo hemisfério, as longitudes serão subtraídas
(OESTE – OESTE ou LESTE – LESTE).
4-O
resultados obtidos nos itens (2 e 3) devem ser divididos por 15º.
5-O
resultado da divisão será a diferença horária que deverá ser subtraída se o
local que desejamos saber a hora estiver no Oeste, ou deverá ser somado se o
local que desejamos saber a hora encontrar-se no Leste
EXEMPLOS:
1-Diferença de Longitude:
Hemisférios diferentes
(L+O) somar as longitudes.
Hemisférios iguais
(L-L) (O-O), subtrair.
A = Long 30º Leste
B = Long 60º Oeste – 30º+60º=90º
Diferença de Longitude
90º ou Distância Angular
C = Long 90º Leste
D = Long 30º Leste – 90º-30º=60º
Diferença de Longitude
60º ou Distância Angular
2-Diferença Horária:
Diferença de Longitude
ou Distância Angular ÷ 15º = Diferença Horária
90º÷15º=6h
·Qual é a hora na cidade
A situada a 45º Oestequando na cidade
B situada a 30º lestesão 19:00 horas.
1º Diferença de
Longitude: 45ºO+30ºL= 75º
2º Diferença horária:
75º÷15º= 5 horas
Onde queremos saber a
hora?
R- Na cidade situada a
45º O – Hora dada 19:00-05:00= 14:00 horas
Em virtude dos avanços
nos meios de transporte e comunicação, um sistema comum para determinar a hora
local tornou-se necessário em 1884, 25 países reunidos em Washington
estabeleceram uma divisão do mundo em 24 fusos de uma hora.
Cada fuso horário possui 15°, pois se dividir
os 360º que possui a esfera terrestre por 24 números de horas necessárias para
que a Terra complete seu movimento de rotação.
O fuso horário
referencial para a determinação das horas é o meridiano de Greenwich, como a
terra gira de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwichtem as horas adiantadas (+), já os fusos a
oeste tem as horas atrasadas (—) em relação a Greenwich.
O antimeridiano de
Greenwich ou meridiano de 180º, encontra—se do lado oposto ao meridiano de
Greenwich. por convenção internacional foi escolhido para ser a linha
internacional de mudança de datas.
Linha Internacional de
Datas: quando é meio-dia no meridiano de Greenwich, no oposto (antimeridiano de
Greenwich), situado a 180º de Longitude de Greenwich, é meia-noite.
Os pontos de orientação
servem para dar um rumo, isto é, uma direção, mas não permitem localizar com
exatidão um ponto na superfície terrestre. Assim, quando dizemos que a área X
está a leste de Y, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas
apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer
ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. —, usamos
as coordenadas geográficas.
As coordenadas
geográficas baseiam-se emlinhas imaginárias traçadas sobre
o globoterrestre:
os paralelos e os meridianos.
Paralelos: são linhasparalelas
ao equador. A próprialinhaimaginária
do equador é umparalelo. Sãolinhascircularesque dão a volta
na Terra. Cadaparalelo abrange 360°. O maiorparalelo
é o equador, poisele se localiza na partemaislarga
da Terra.
Meridianos: sãolinhassemicirculares,
isto é, linhas
de 180°. Elesvão
do Polo Norte ao Polo Sul
e cruzam com os paralelos.
Todos os meridianos
têm o mesmotamanho.
Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, quepassapelosarredores da cidade
de Londres, na Inglaterra, é o meridianoprincipal.
A partir dos paralelos
e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em
graus, para localizar qualquer ponto da superfície terrestre.
Latitude é à distância, medida em graus (de 0°
a 90), que vai da linha do equador para qualquer ponto da Terra. Qualquer lugar
ou objeto situado na linha do equador possui 0º de latitude. O Polo Norte
possui 90° de latitude norte, e o Polo Sul, 90° de latitude sul, totalizando
180° de latitude na superfície terrestre.
Longitude é a distância medida em graus (de 0º a
180°), que vai do meridiano de Greenwich até um ponto qualquer da Terra. Qualquer
local ou objeto situado exatamente sobre o meridiano de Greenwich possui 00 de
longitude. Para oeste ou para leste desse meridiano, a longitude vai aumentando
até chegar a 180°, no outro extremo do planeta, totalizando 360° de longitude
na superfície terrestre.