segunda-feira, 3 de maio de 2021

GEOGRAFIA DOS POVOS INDÍGENAS

 Localização e extensão das Terras Indígenas (TIs)

O Brasil tem uma extensão territorial de 851.196.500 hectares, ou seja, 8.511.965 km2. As terras indígenas (TIs) somam 704 áreas, ocupando uma extensão total de 117.380.673 hectares (1.173.807 km2). Assim, 13.8% das terras do país são reservados aos povos indígenas.

A maior parte das TIs concentra-se na Amazônia Legal: são 419 áreas, 115.342.101 hectares, representando 23% do território amazônico e 98.33% da extensão de todas as TIs do país. O restante, 1.67%, espalha-se pelas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e estados de Mato Grosso do Sul e Goiás.


Essa situação de flagrante contraste pode ser explicada pelo fato de a colonização do Brasil ter sido iniciada pelo litoral, o que levou a embates diretos contra as populações indígenas que aí viviam, causando enorme de população e desocupação das terras, que hoje estão em mãos da propriedade privada. Aos índios restaram terras diminutas, conquistadas a duras penas. Por exemplo, em São Paulo, a terra Guarani Aldeia Jaraguá tem apenas dois hectares de extensão, o que impossibilita que vivam da terra.

Há vozes dissonantes em relação ao tamanho das TIs na Amazônia, alegando que haveria "muita terra para poucos índios". Esses críticos se esquecem de que os índios têm que tirar todo seu sustento da terra. Muitas vezes, as TIs têm grandes partes não agricultáveis.

O POVO INDÍGENA POTIGUARA

Os Potiguara fazem parte dos povos da família linguística Tupi. Hoje, falam o português e estão revitalizando o tupi na educação escolar indígena. E como todos os povos que vivem no Nordeste, possuem uma longa história de contato com a sociedade não indígena.



Com uma população de aproximadamente 20 mil indígenas entre habitantes das aldeias e das cidades de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, os Potiguara se concentram numa área do litoral norte paraibano situada entre os rios Camaratuba e Mamanguape. Um número não contabilizado de pessoas vive ainda em outras cidades como Mamanguape, João Pessoa e até mesmo no Rio de Janeiro ou no Rio Grande do Norte. O conjunto das aldeias constituem três Terras Indígenas (TIs) contíguas, perfazendo um total de 33.757 hectares. A TI Potiguara (população de 8.109 pessoas), a TI Jacaré de São Domingos (população de 449 pessoas) e a TI Potiguara de Monte Mór (população de 4.447 pessoas).


Segue o link para a vídeo aula:

https://youtu.be/R5FziXAkNN0













terça-feira, 1 de dezembro de 2020

VII SECAMPO (Seminário Internacional de Práticas Educativas)

 VII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS EDUCATIVAS – SECAMPO


Paulo Freire: Educação e Liberdade. Práticas para o bem viver


99 anos de Paulo Freire.

VII SECAMPO 2020 - On-line.

02, 03 e 04 de dezembro de 2020.


Programação


02 de Dezembro (Quarta - feira)


18:00 - Acolhida virtual dos participantes

Musical

Via: Canal do YouTube

19:00 – Abertura solene virtual

Boas-Vindas aos participantes

Via: Canal do YouTube

19:10 - 1a. Conferência: EDUCAÇÃO E LIBERDADE PARA O BEM VIVER.


1. Conferencista: Dra. Ana Maria Freire. (Nita Freire - Viúva de Paulo Freire - USP

2. Conferencista: Dra. Maria Bernardina Freire (Vice-Reitora da UFPB.)

3. Mediador: Dr. Paulo Roberto Palhano Silva - GEPeeeS -UFPB.

Via canal do YouTube


03 de Dezembro (Quinta - Feira)


08:30 - Grupos de trabalho – Apresentação de artigos (Resumo Estendindo e Artigos Completos)


Apresentação de artigos completos e ou relatos de experiências. (Ver Modelos)

Locais: Salas Virtuais via Google Meet (Participantes) e ouvintes (Youtube)


GT 01 - Educação, Liberdade, TIC e Educação Indígena e Raciais


- PhD Juarez Melgaço Valadares – UFMG

- Dr. Roberto Horta - UFMG

- MS. Iranilza Cinezio - UFPB - GEPeeeS - Indígena Portiguara

- Mestrando Sanderline Ribeiro - UFPB - GEPeeeS - Indígena Portiguara

- Via Google Meet


GT 02 - Educação, Liberdade, Tecnologias Educativas e Mídias Educativas.


- Dra. Maria Carmem Freire Rego –UFRN.

- Doutorando João Helís Bernardes Junior – Polo Macaú - IFRN

- Via Google Meet


GT 03 - Educação, Liberdade, TIC, Pandemia Covid 19 e Movimentos Sociais.


- Dra. Nilvânia Santos - UFPB

- Ms. Carlos Augusto da Silva Júnior - UFPB-GEPeeeS - Rede de Escola Pública

- Dr. Dailton Alencar Lucas de Lacerda - UFPB - Coordenação de Educação Popular

- Via Google Meet


GT 04 – Educação, Liberdade, TIC, Educação Infantil e Ensino Fundamental


- Ms. Aurília Coutinho Beserra De Andrade – UFPB - GEPeeeS

- Doutorando Profa. Rosalinda Falção Soares - UFPB - GEPeeeS

- Via Google Meet


GT 05 – Educação, Liberdade, Tic e Educação do campo.


- Dr. Melquizedeque Fernandes - UFERSA

- Doutorando Jeane Tranquelino - UFPB - GEPeeeS

- Via Google Meet


GT 06 – Educação, Liberdade, TIc e EJA.


- Dr. Eduardo Jorge Lopes da Silva - DFE - UFPB

- Ms. Maria Selma Santos de Santana - GEPeeeS – UFPB.

- Via Google Meet


GT 07 - Educação, Liberdade, TIc e Desenvolvimento com sustentabilidade


- Dr. Marivaldo Wagner - UFPB - Projeto Barra Viva

- Dr. Sidnei Felipe da Silva - UnB - GEAF

- Via Google Meet


GT 08 - Educação, Liberdade, Cultura Literária e Práticas Filosóficas.


- Cristiano Bonnoud – UFPB - Adulfpb

- Via Google Meet


GT 09 - Educação, Liberdade, Tic e formação do educador.


- Doutorando - Giovanni Barroca

- Mestrando Rosilene da Silva Mourais – UFPB – GEPeeeS

- Doutoranda Alda Maria Tranquelino – UFPB-PPGE-GEPeeeS

- Via Google Meet


GT 10 - Educação, Liberdade, TIc e práticas educativas em tempos de Pandemia Covid-19.


- PhD. Paulo Roberto Palhano Silva – UFPB - GEPeeeS

- Dr. Baltazar Macaíba - UFPB - GEPeeeS

– Profa. Raissa Queiroga - UEPB

- Via Google Meet

19:00 – 2a. Conferência: Tema: PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO, FUNDEB E FORMAÇÃO DOCENTE.


Dra. Rita de Cassia Cavalcanti – UFPB - GEPPF

Dr. José Mateus do Nascimento – IFRN - GEPeeeS.

- Dra. Aline Maria Batista Machado –UFPB-GEPEDUPS

- Mediadora: Ms. Aurília Coutinho Beserra De Andrade – UFPB - GEPeeeS

- Via: Canal You Tube


04 de Dezembro (Sexta - Feira)


08:30 – Oficinas culturais.

Locais: Sala virtuais via Google Meet


1ª. Oficina: Prática com Plantas Medicinais para o bem viver


- Facilitador/Ministrante: Prof° Esp. Petrucio Henrique Trajano da Silva - Indígena e Educador Potiguara - Associado ao GEPeeeS UFPB - Est. Indígena Dr° José Lopes Ribeiro – Aldeia Monte Mor -Rio Tinto.

- Via Google Meet


2ª. Oficina: Como usar História em Quadrinho na sala de aula’.

- Dra. Ana Carolina Kruta de Araújo Bispo - NAC - Núcleo de Aprendizagem e Conhecimento - UFPB

- Via Google Meet


3ª. Oficina: Organização de Live

- – Profa. Raissa Queiroga - UEPB

- Via Google Meet


4ª. Oficina: Fotografia

- Prof. Doutorando Cícero Pedrosa - PPGE - UEPB

- Via Google Meet


5ª. Oficina: Youtube

- Prof. Ms. Gilberto Oliveira - UFRN

- Via Google Meet

6ª. Oficina: O ensino hídrido no ensino infantil

- Prof. Dr. José Mateus do Nascimento - IFRN - GEPeeeS

- Via Google Meet


- Fotografia

- Vídeo

- Contação de história

- Organização de Live


19h30 - 3ª Conferencia virtual

- Tema: EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA. Práticas educativas para instalar um viver-bem.


- Dr. Paulo Mendes Pinto – Universidade Lusófona – Lisboa – Portugal

- Médico Ion Andrade – Secretaria de Saúde do RN

- Mediador: Dr. Cristiano Bonnoud – UFPB

- Via: Canal You Tube


20h30 - Entrega das premiações:

- Aos participantes do 6º. Concurso de Vídeo Eduardo Coutinho

- Aos participantes do 6º. Concurso de Fotografia Paulo Freire

- Aos participantes do 4º. Concurso de Projetos Educativos Nilda Faustino

- Aos participantes da Secção de Banners

- Via: Canal You Tube


Comissão: Profa. Raissa Queiroga (UFPB)

Prof. Dr. Sidnei Felipe da Silva - UNB - GEAF

Prof. Mestrando Daniel Deyson Nunes Passos - UFERSA - GEPeeeS

Prof. Ms. Carlos Augusto da Silva Júnior - UFPB-GEPeeeS - Rede de Escola Pública


- Encerramento.

*Obs: programação pode sofrer ajustes.

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VII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS EDUCATIVAS

Paulo Freire: Educação e Liberdade: Práticas para o bem viver.


GEPeeeS


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SECAMPO 2020


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JORNADA DE ESTUDOS FREIREANOS


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E-mail: jefreireano@gmail.com


RÁDIO UNIVERSITÁRIA LITORAL NORTE


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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Desenvolvimento Sustentável


 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O desenvolvimento sustentável é um conceito elaborado para fazer referência ao meio ambiente e à conservação dos recursos naturais. Entende-se por desenvolvimento sustentável a capacidade de utilizar os recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos para as gerações futuras. Isso significa adotar um padrão de consumo e de aproveitamento das matérias-primas extraídas da natureza de modo a não afetar o futuro da humanidade, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.

Sabemos que existem os recursos naturais não renováveis, ou seja, aqueles que não podem renovar-se naturalmente ou pela intervenção humana, tais como o petróleo e os minérios; e que também existem os recursos naturais renováveis. No entanto, é errôneo pensar que esses últimos sejam inesgotáveis, pois o seu uso indevido poderá extinguir a sua disponibilidade na natureza, com exceção dos ventos e da luz solar, que não são diretamente afetados pelas práticas de exploração econômica.

Dessa forma, é preciso adotar medidas para conservar esses recursos, não tão somente para que eles continuem disponíveis futuramente, mas também para diminuir ou eliminar os impactos ambientais gerados pela exploração predatória. Assim, o ambiente das florestas e demais áreas naturais, além dos cursos d'água, o solo e outros elementos necessitam de certo cuidado para continuarem disponíveis e não haver nenhum tipo de prejuízo para a sociedade e o meio ambiente.

https://t.dynad.net/pc/?dc=5550003218;ord=1496615720649

A história do conceito de Desenvolvimento Sustentável

O conceito de desenvolvimento sustentável foi oficialmente declarado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, e, por isso, também chamada de Conferência de Estocolmo. A importância da elaboração do conceito, nessa época, foi a de unir as noções de crescimento e desenvolvimento econômico com a preservação da natureza, questões que, até então, eram vistas de forma separada.

Em 1987, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como Relatório Brundtland, que formalizou o termo desenvolvimento sustentável e o tornou de conhecimento público mundial. Em 1992, durante a ECO-92, o conceito “satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” tornou-se o eixo principal da conferência, concentrando os esforços internacionais para o atendimento dessa premissa. Com esse objetivo, foi elaborada a Agenda 21, com vistas a diminuir os impactos gerados pelo aumento do consumo e do crescimento da economia pelo mundo.

Medidas sustentáveis

Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade civil em geral para a construção de um mundo pautado na sustentabilidade, podemos citar:

- redução ou eliminação do desmatamento;

- reflorestamento de áreas naturais devastadas;

- preservação das áreas de proteção ambiental, como reservas e unidades de conservação de matas ciliares;

- fiscalização, por parte do governo e da população, de atos de degradação ao meio ambiente;

- adoção da política dos 3R's (reduzir, reutilizar e reciclar) ou dos 5R's (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar);

- contenção na produção de lixo e direcioná-lo corretamente para a diminuição de seus impactos;

- diminuição da incidência de queimadas;

- diminuição da emissão de poluentes na atmosfera, tanto pelas chaminés das indústrias quanto pelos escapamentos de veículos e outros;

- opção por fontes limpas de produção de energia que não gerem impactos ambientais em larga e média escala;

- adoção de formas de conscientizar o meio político e social das medidas acimas apresentadas.

Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade sustentável que não comprometa o meio natural tanto na atualidade quanto para o futuro a médio e longo prazo.

Prof. Dr. Sidnei Felipe da Silva


terça-feira, 14 de julho de 2020

Projeções Cartográficas - Prof. Sidnei Felipe



PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Para representar uma superfície curva, como a da terra, numa superfície plana, é preciso fazer algumas alterações em suas formas.
Uma das aplicações mais importantes das projeções é o planisfério, que é a representação de toda esfera num só plano.
Uma das projeções mais utilizadas para a elaboração do planisfério terrestre é a projeção cilíndrica, criada em 1569, pelo cartógrafo Mercator.

OBSERVAÇÕES:

Mercator em sua projeção apresenta deformações nas regiões polares, já as regiões próximas a linha do Equador são apresentadas com exatidão.
Para representar as proporções dos continentes, o cartógrafo Arno Peters, publicou em 1973 o seu planisfério. O seu objetivo era preservar as proporções, mas acabou distorcendo as formas, que ficaram mais alongadas.

Sidnei Felipe da Silva
Doutor em Geografia

Escalas Geográficas - Prof. Sidnei Felipe




ESCALAS

Existem duas maneiras de representar a escala de um mapa: pela forma gráfica e pela forma numérica.
Escala gráfica é aquela que expressa diretamente os valores da realidade mapeada, num gráfico retangular situado na parte inferior do mapa.
Esse tipo de escala expressa por um desenho especial — um gráfico de barras na horizontal —, dá uma ideia imediata das distâncias aproximadas entre os lugares, as cidades ou demais objetos representados.
Vamos ver agora esses mesmos valores expressos em escalas numéricas.
A escala ficaria assim: 1:10000 (um por dez mil).  1:100000 (um por cem mil).
Veja que o número 1 é invariável. Ele é o numerador da escala. O outro número, que vem depois do sinal e à direita do numerador, é o denominador. O denominador varia, dependendo do tamanho da escala. Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número pequeno (por exemplo, 1:100), e que uma escala é pequena quando o seu denominador é um número grande (por exemplo, 1: 10000000).
Por que o tamanho da escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador?
Porque, quanto maior o denominador — por exemplo, 1:30000000 — menores serão os de talhes da área mapeada. Um grande denominador indica a representação de uma grande área. Por isso fica difícil mostrar os detalhes dos objetos. Já uma escala com denominador pequeno — por exemplo, 1:100 — retrata uma área bem menor, na qual os detalhes vão aparecer muito mais.


Usando a Escala
Sabendo-se que:

E = Escala
D = Distância na Realidade
d = Distância no Mapa

Exemplo: Qual é a distância real aproximada entre São Paulo e Belo Horizonte? Sabe-se que no mapa de escala 1:25 000000, essas cidades medem 2 centímetros em linha reta.
E = 1.25 000 000, logo: 1 cm = 25 000000 cm / 1 cm = 250 km.
d = 2 cm
D = ?
Portanto: D = d x E
D = 2 x 250
D = 500 km
Resposta: A distância real entre S. Paulo e Belo Horizonte é de aproximadamente 500 quilômetros.

Exemplo: Agora fazendo o procedimento inverso, descobre-se a distância no mapa.
D = 500 Km
E = 1:25 000000
d = ?
Portanto: d = D ÷ E
d = 500 ÷ 250
d = 2 cm

Exemplo: E para descobrir a escala:
D = 500 Km
d = 2 cm
E = ?
Portanto: E = D ÷ d
2 x E = 500
E = 500 ÷ 2
E = 250                   
Logo: (1 cm = 250 km;  1 cm = 25 000000 cm;  E = 1:25 000000)

Uma escala pode ser expressa de duas formas:

Numérica:   1: 25 000000



Sidnei Felipe da Silva
Doutor em Geografia


Fusos Horários do Brasil / Solução de Problemas para Fusos Horários - Prof. Sidnei Felipe




Fusos Horários do Brasil
O Brasil, devido sua grande extensão no sentido leste-oeste, apresenta quatro fusos horários diferentes.
Sobre o território brasileiro passam três fusos horários. Dessa forma, se em Brasília forem 19 horas, em Vitória (ES), também serão 19 horas, mais em Cuiabá (MT), em Manaus (AM) Serão 18 horas, 01 fuso ao oeste em relação a Brasília. Enquanto em Fernando de Noronha serão 20 horas, 01 fuso a leste de Brasília.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PARA FUSOS HORÁRIOS:

1-    Determine a diferença de longitude entre dois lugares, ou seja, a cidade de que se conhece e aquela de que se quer conhecer a hora.

2-    Some as longitudes, se forem opostas (LESTE+ OESTE).


3-    Quando os dois locais estiverem no mesmo hemisfério, as longitudes serão subtraídas (OESTE – OESTE ou LESTE – LESTE).

4-    O resultados obtidos nos itens (2 e 3) devem ser divididos por 15º.


5-       O resultado da divisão será a diferença horária que deverá ser subtraída se o local que desejamos saber a hora estiver no Oeste, ou deverá ser somado se o local que desejamos saber a hora encontrar-se no Leste


EXEMPLOS:


1-    Diferença de Longitude:
Hemisférios diferentes (L+O) somar as longitudes.
Hemisférios iguais (L-L) (O-O), subtrair.


A = Long 30º Leste
B = Long 60º Oeste – 30º+60º=90º
Diferença de Longitude 90º ou Distância Angular

C = Long 90º Leste
D = Long 30º Leste – 90º-30º=60º
Diferença de Longitude 60º ou Distância Angular

2-    Diferença Horária:
Diferença de Longitude ou Distância Angular ÷ 15º = Diferença Horária
90º÷15º=6h

·         Qual é a hora na cidade A situada a 45º Oeste quando na cidade B situada a 30º leste são 19:00 horas.

1º Diferença de Longitude: 45ºO+30ºL= 75º

2º Diferença horária: 75º÷15º= 5 horas
Onde queremos saber a hora?

R- Na cidade situada a 45º O – Hora dada 19:00-05:00= 14:00 horas
Na cidade A são 14:00 horas.



Sidnei Felipe da Silva
Doutor em Geografia

Introdução aos Fusos Horários - Prof. Sidnei Felipe




FUSOS HORÁRIOS
Em virtude dos avanços nos meios de transporte e comunicação, um sistema comum para determinar a hora local tornou-se necessário em 1884, 25 países reunidos em Washington estabeleceram uma divisão do mundo em 24 fusos de uma hora.
 Cada fuso horário possui 15°, pois se dividir os 360º que possui a esfera terrestre por 24 números de horas necessárias para que a Terra complete seu movimento de rotação.
O fuso horário referencial para a determinação das horas é o meridiano de Greenwich, como a terra gira de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwich  tem as horas adiantadas (+), já os fusos a oeste tem as horas atrasadas (—) em relação a Greenwich.
O antimeridiano de Greenwich ou meridiano de 180º, encontra—se do lado oposto ao meridiano de Greenwich. por convenção internacional foi escolhido para ser a linha internacional de mudança de datas.
Linha Internacional de Datas: quando é meio-dia no meridiano de Greenwich, no oposto (antimeridiano de Greenwich), situado a 180º de Longitude de Greenwich, é meia-noite.

Sidnei Felipe da Silva
Doutor em Geografia